quinta-feira, 29 de janeiro de 2009


Esse foi meu segundo dia, visitei tia Paula minha médica e ganhei esse brinquedo que gostei mais do que a bola de futebol que meu pai me deu. Esses homens só pensam em futebol!

Na sexta-feira (23) tia Ula e tio Celso me convidaram para passar a noite lá enquanto meus pais iam para um casamento, meus pais ficaram apreensivos, acharam que eu ia fazer bagunça na casa dos outros (imagina, logo eu!). Só porque no dia anterior eu comi os fios do ventilador, carregador de celular e modem.

Meu pai até passou mal no casamento e voltou logo, espero que não tenha sido de preocupação, afinal eu me comportei muito bem! Garanto que tia Ula e tio Celso estão morrendo de saudades!

beijocas caninas

MAFALDINHA
















Oi , sou Mafalda, cheguei aqui em casa com 2 meses e 4 dias, botei a vida dos meus pais de pernas pro ar, joguei-os na parede, chamei de lagartixa e eles gamaram!





Vejam as fotos do meu primeiro dia em casa, tava desconfiada mas não perdi a pose!










quinta-feira, 19 de junho de 2008

Outro domingo


Quero outro domingo para perder a noção da hora...
Outro sem pensar em ir embora...
Outro cozinhando delicias...
Outro para amar infinito...

Quero outro domingo para ser amada...
Outro para viver a melhor felicidade que existe...
Outro para ser em todos os sentidos...
Outro para ser o melhor que se pode ser...

Quero outro domingo para te agradecer...
Outro para com você descobrir mais coisas...
Outro para nos descobrir...
Outro domingo para ser feliz...

Quero outro domingo para esquecer do frio...
Outro para ouvir a chuva...
Outro de perfeita harmonia...
Outro para dançar com você...
Quero outro domingo daqueles!




terça-feira, 15 de abril de 2008


Aeroporto de Guarulhos
Agora só faltam três
Três horinhas pra chegar
Em Recife de uma vez
A cidade que respeito
Por toda sua altivez

Mas dessa vez não vou a toa
Tem motivo especial
E não se engane, meu amigo
Não é pelo carnaval
E por mais que seja bom
É um motivo anormal

Bom mesmo não sei se é
Afinal nunca casei
E pelo visto, meus queridos
Pra titia já fiquei
Mas não pense que estou triste
Pois do título eu gostei

O motivo é anormal
Porque é casório de quatro
Não é de mula com burro
Nem tão pouco
De bêbado chato
É casamento de gente
Onde dois e dois são quatro

Quatro amigos, duas irmãs
E ta tudo misturado
Dois amigos, dois irmãos
Não dá pra saber de fato
Quem é quem nessa história
Está tudo mal contado

Incomum, isso é verdade
Mas é bem emocionante
Eu me lembro dessas duas
Pequeninas e brincantes
Não é que eu esteja velha
É que o tempo foi marcante

Chatinhas de galocha
Como se diz na minha terra
Unidas e fofoqueiras
Ai de quem mexe com elas
Isso tudo seria ótimo
Se eu não fosse irmã delas

Na vida, quem me pergunta
A quem devo agradecer
Agradeço à minha família
Com eles, gente aprendi a ser
E essas duas aí de branco
Me ajudaram a aprender

Aprender a respeitar
Todos que gostam da gente
Pai, tio, amigo, primo
Todo mundo é parente
Porque da vida a gente leva
Só aquilo que se sente

Luana era uma menina
Chatinha e irritante
Virou uma moça linda
Boazinha e elegante
Até porque não to aqui
Pra falar nada decepcionante

Brincadeira, minha linda
Foi só pra quebrar o gelo
E digo logo para Victor
Pra com você ter muito zelo
E pra manter o corte em dia
Pra não levar puxão de cabelo

Victor é gente muito fina
Conheci cá em São Paulo
Sempre gostei muito dele
Ele é lindo e educado
Tem umas brincadeiras chatas
Mas hoje está perdoado

Pra não causar nenhuma intriga
Vou falar logo de Renato
Sempre o achei um doce
Mas a fama era de brabo
E quem conhece de verdade
Vê que é legal de fato

Culto e inteligente
Esse é o meu cunhado
Tem muito gosto pra música
E pra mulher então, nem falo
Escolheu uma tão linda
Que é bom até ter cuidado

Porque Ló é muito esperta
Mas do que imaginamos
Esperta no bom sentido
Vou aqui logo falando
Mas eu vejo que o casal
Está mesmo se amando

Loala com esse jeito
Bem responsável de ser
Pirangueira que só ela
Boa que só vendo pra crer
Alma íntegra como a dela
Um dia ainda hei de ter

O avião já decolou
Agora eu vou descansar
Pra aproveitar a festa
Que vai ser de arrasar
E à vida feliz pros quatro
Vamos juntos desejar

Adeus minhas meninas
Que mulheres agora são
Pentelinhas simplesmente
Pra sempre no meu coração
Que quero abraçar bem forte
Quando descer desse avião

quinta-feira, 27 de março de 2008

A Ilha de Caras é na Vila Mariana


Já dizia Glauber Rocha "Sou famosíssimo e paupérrimo."

Depois de um longo dia de trabalho volto para casa alegre e saltitante, quando passo pelo bar da esquina o garçom me grita do outro lado da rua:


- Taja, na sua casa está faltando energia, venha tomar cerveja!

Eu cá comigo faço um tímido gesto com a mão e penso: já vi de tudo em marketing mas essa nova forma de abordar o cliente está um tanto quanto agressiva.

Continuo minha caminhada alegre porém não tão mais saltitante, e ao passar na porta do cabelereiro, escuto:

- Tá indo pra casa? Mas lá tá faltando luz!

Caramba, realmente deve estar faltando luz na minha casa e privacidade é um objeto de arte vitoriana do século XIV!

Diante dessas constatações nada me restou a não ser voltar para o bar, já que pelo grito do garçom a minha fama de bebum se alastrou pelos bairros de Vila Mariana, Moema, Cerqueira César, Ipiranga e região.

Mas não dei o gostinho pra ele, peguei a cerveja e fui beber em casa. NO ESCURO!

sexta-feira, 7 de março de 2008

O dia em que meu "oxi" saiu de férias


Há tempo venho me segurando para não falar a expressão paulistana "meu", confesso que eu pensava nela, pensava muito, em quase todas as frases exclamativas, mas sempre me controlava na hora H e soltava um "Oxi que massa", "Oxi que lindo".

Ontem num momento de distração, meu "Oxi saiu de férias" e acabei falando aquele "Meu" há cinco anos reprimido, coitado! E ele não veio sozinho, meus caros. Acreditem! Eu soltei um enfático: "meu, isso é legal pra caral..." e antes de terminar a frase meu cérebro repressor rapidamente enviou um "oxi, muito bom". Depois desse momento tudo ficou escuro, não consegui mais me atentar à conversa, fiquei morta de vergonha como se algo muito grave tivesse ocorrido. Caladinha saí de fininho, sem nem mesmo lembrar o que eu tinha achado "legal pra cara...". Que cérebro censurador, o meu, ou seria "Ô meu!"

quarta-feira, 5 de março de 2008

Dúvidas da vida moderna


Se eu sair na rua de chapéu vermelho e botas amarelas, eu vou ser chamada de cool, cult, emmo, in, out, louca ou bombeira?


Como é difícil conviver com as dúvidas da vida moderna!